Popularização da Ciência

Popularização da Química

Ciência e Tecnologia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO

CICLO INTERMEDIÁRIO – MÓDULO IV

TUTOR: Ângelo Bianchini

TITULO: Os Mistérios Químicos da Chuva Ácida

NOME: Francisca Feitosa E profª Silony Nunes

INSTITUIÇÃO: Centro de Ensino Graça Aranha

Introdução

Considerando que atualmente, o cidadão tem necessidade de compreender conceitos e desenvolver a capacidade de tomar decisões, faz-se necessário proporcionar aos educandos situações de aprendizagem que permitam ao mesmo pensar o seu cotidiano a partir de diferentes pontos de vista, por meio de atividades em grupo, utilizando metodologias para a prática de observação da comparação, interpretação de resultados de processos ou experimentos científicos.

A atividade apresenta meios para atingir fins. Temos como ponto de partida, desmistificar a idéia que química e tecnologia são “bichos-de-sete-cabeças”, e assim proporcionar aos educandos a construção de conhecimentos específicos das transformações químicas, que ocorrem lentamente no seu cotidiano, contribuindo para uma visão critica do mundo que o cerca.

Marco Teórico

Fundamentamos essa atividade na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN 9.394/96; na Resolução nº 3/98 no Parecer nº 15/98 da CNB/CN nos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, Manual de Química do Professor – Projeto Escola e Cidadania, Guia do Professor – Projeto RIVED como subsídios para elaboração da atividade.

De acordo com (PCNEM,1999)

“O aprendizado de Química no ensino médio” (...) deve possibilitar ao aluno a compreensão tanto dos processos químicos em si quanto construção de um conhecimento cientifico em estreita relação com as aplicações tecnológicas e suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas.

Nessa perspectiva, apresentamos essa atividade, visando articular teoria e pratica, tendo como ponto de partida o conhecimento prévio, a curiosidade e o espírito cientifico do educando.

Objetivos

O objetivo dessa atividade é sensibilizar o educando para o exercício da cidadania, por meio do conhecimento e desenvolvimento de competências que permitam buscar e lidar com informações sobre fatos, discutir em diferentes contextos e apresentar resultados atravéis de diversas linguagens, símbolos e fórmulas.

Metodologia

A atividade foi desenvolvida em três momentos:

Na sala de aula: Leitura discussão e reflexão de um texto sobre a chuva ácida, destacando os aspectos relacionados as causas da poluição, seus efeitos , enfatizando a importância da química no contexto social, ambiental e sócio-econômico.

No laboratório de química: Divisão dos alunos em grupos de trabalho, realização de experiências voltadas para a identificação do caráter ácido e básico de substancias do cotidiano como; sabão em pó, vinagre, limão, os reagentes; hidróxido de sódio, magnésio, indicadores sintéticos, fenolftaleina, papel tornassol, indicadores alternativos; repolho roxo, beterraba e flores.

No laboratório de Informática: divisão dos alunos em duplas, a atividade foi conduzida em três fases de acordo com a indicação dos textos contidos na tela: 1- exposição da temática, motivando-os para os questionamentos e desafios propostos na realização da atividade. 2 – Apresentação dos textos, animação e simulação contidos na tela referentes a chuva ácida e poluição. 3 –discussão sobre as reações químicas presentes na atividade e como neutraliza-las.

Resultados e Conclusões

A atividade foi desenvolvida de forma interdisciplinar, pelas professoras: Silony Nunes Pereira de Física e Coordenadora do Laboratório de Informática. Francisca Feitosa Oliveira de Química e Coordenadora do Laboratório de Química. Percebemos que durante todo o processo de execução das etapas da atividade houve participação, empenho por parte dos alunos em vivenciar experiências êxitosas, enquanto cursistas a atividade nos proporcionou interatividade, aprendizagem colaborativa e significativa através da socialização e reconstrução do conhecimento.

As dificuldades encontradas foram referentes a aquisição de material e equipamentos para realização dos experimentos químicos, Laboratório de informática com apenas 10 computadores, quantidade insuficiente para atender o número de aluno em media 40 por turma, internet desativada.

Referências Bibliográficas

KOTZ, J. C.; TREICHEL, P.J. Química e Reações Químicas, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, v. 2, 1998.

ATKINS, P. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente, Porto Alegre: Bookman, 2001.

REIS, M. Completamente Química, Ensino Médio, São Paulo:FTD,v. I, 2001.

Ministério da Educação, LDB 9.394/96

www.sbq.gov.br

www.mma.gov.br

www.rived.mec.br

LABORATÓRIO DE QUÍMICA

EXPERIÊNCIAS

Olímpiada de Química - 2008

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Laboratório de Química

Laboratório de Química

Projetos

ESTADO DO MARANHÃO
UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE IMPERATRIZ - UREI
CENTRO DE ENSINO GRAÇA ARANHA










PROJETO
APRENDER A FAZER FAZENDO: DA TEORIA À PRÁTICA, ALTERNATIVAS PARA COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DA LINGUAGEM QUÍMICA










Imperatriz
2008
CENTRO DE ENSINO GRAÇA ARANHA/ COORDENAÇÃO DE LABORATÓRIO DE QUÍMICA





PROJETO - Aprender a Fazer Fazendo: da teoria à prática, alternativas para compreensão e interpretação da linguagem química. PERÍODO: de Fevereiro de 2008 à Março de 2009.










FRANCISCA FEITOSA OLIVEIRA
ORIENTADORA




PALAVRAS-CHAVE:
CONTEXTUALIZAÇÃO, TEORIA E PRÁTICAS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES, APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA.





PROBLEMA

A maioria dos educandos apresenta dificuldades para compreender a linguagem das Ciências Física Biológicas, principalmente química. Sob a ótica dos mesmos, a química devido a sua abstração é considerada um bicho-papão, comprometendo assim o processo ensino aprendizagem.

JUSTIFICATIVA

A Base Curricular Nacional propõe a organização do conhecimento em três áreas: Linguagem, Códigos e suas Tecnologias; Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias; Ciências humanas e suas tecnologias, ou seja, um currículo voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades, bem como princípios e valores, tais como: “Aprender a Aprender; Aprender a Fazer; Aprender a Conviver; Aprender a ser”. Vale ressaltar, a importância desses princípios, no que se refere ao processo ensino aprendizagem, especificamente à química, que é uma ciência experimental.
Neste contexto, buscamos alternativas, situações que permitam a participação e a interação dos alunos com os colegas, professores e conteúdos, para amenizar as dificuldades apresentadas quanto ao entendimento da simbologia, da linguagem e das transformações químicas. Pretendemos relacionar o conhecimento adquirido e o sistematizado e, despertar curiosidade, interesse pela pesquisa, leitura, interpretação, capacidade para resolver problemas, formar opiniões, selecionar e analisar dados, por meio do método científico.

OBJETIVOS

Geral
Desenvolver a criatividade e o espírito científico, a curiosidade, o interesse pelos estudos e pesquisas científicas.

Específicos
· Sensibilizar os educandos para o exercício da cidadania por meio do conhecimento e desenvolvimento de competências que permitam buscar e lidar com informações sobre fatos, discutir em diferentes contextos e apresentar resultados;
· Apresentar situações de aprendizagem que possibilitem ao aluno pensar o seu cotidiano, a partir de diferentes pontos de vista através da observação e comparação da teoria com a prática;
· Identificar variáveis relevantes, selecionar os procedimentos necessários para a produção, análise e interpretação de resultados dos processos e experimentos científicos.
· Compreender conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas e aplicá-los à situações diversas no contexto das ciências.


METODOLOGIA

As atividades serão desenvolvidas de acordo com as etapas:
· Divulgação sobre o programa de Bolsas de Iniciação Cientifica Júnior-I.C no Centro de Ensino Graça Aranha;
· Seleção dos alunos interessados;
· Esclarecimento do Edital;
· Apresentação da proposta do orientador, elaboração do projeto com apoio da coordenação pedagógica;
· Elaboração do plano de trabalho;
· Levantamento bibliográfico, Internet, biblioteca, jornais, livros, revistas e DVD’s para pesquisa, elaboração de instrumentos para estudos e pesquisas de campo (questionários e entrevistas).
· Pesquisa de campo;
· Confecção de Kits Alternativos e apostilados;
· Organização do laboratório de Química (Oficinas); Normas de segurança, vidrarias e manuseio de reagentes químicos.
· Monitoria e aulas práticas;
· Registros dos dados coletados e mostras científicas nas escolas públicas;
· Apresentação em congressos e seminários;
· Publicações-Socialização de conhecimento;
· Local: Centro de Ensino Graça Aranha-Imperatriz-MA
· Público-alvo: Alunos e professores do Ensino Fundamental Maior (Rede Municipal Escola Tocantins), Escolas da Rede Estadual de Imperatriz;
· Resultados esperados
ü Aprendizagem significativa gerando mais interesse, participação e a contextualização da química com o cotidiano;
ü Relação interativa professor/aluno/comunidade científica: Aprendizagem colaborativa
ü Apropriar-se dos conhecimentos e aplicá-los para explicar o funcionamento do mundo natural; planejar, executar e avaliar ações de intervenção na realidade atual, ou seja, entender os impactos associados às ciências e a natureza;

FUNDAMENTAÇÃO

Considerando que atualmente, o cidadão tem necessidade de compreender conceitos e desenvolver a capacidade de tomar decisões, faz-se necessário proporcionar aos educando situações de aprendizagem que permitam ao mesmo pensar o seu cotidiano a partir de diferentes pontos de vista, por meio de atividades em grupo, utilizando metodologias para a prática de observação da comparação, interpretação de resultados de processos ou experimentos científicos.
O projeto Aprender a Fazer Fazendo: da teoria à prática; alternativas para compreensão e interpretação da linguagem química, apresenta dessa forma, meios para se atingir fins. Temos como ponto de partida, desmistificar a idéia que a química é um bicho-de-sete cabeças, ao demonstrar para o aluno que a química está presente no seu cotidiano para depois direcioná-la ao conhecimento sistemático do universo cientifico.
Fundamentamos esta proposta na Lei de Diretrizes e Bases 93 94 / 96; na resolução número 3 / 98 no parecer número 15 / 98 da CNB / CNE; e nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ressaltamos a seguir alguns pontos relevantes referentes aos documentos ora citados, utilizamos ainda, o Manual do Professor de Química, do Projeto Escola e Cidadania como subsídios para elaboração da proposta.
LDB 9.394 / 96 - Proposta
Art. 22 - Suscitar no educando a capacidade de relacionar o conhecimento adquirido fora da escola e o sistematizado dentro dela, visamos desenvolver o aprender a pensar e colocar-se como protagonista no mundo cientifico.
Resolução n° 3/98 - Mobilizar a criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade, por
Art. 3°. I - A Ética por meio da apresentação de situações desafiadoras e
da sensibilidade.
No que diz respeito, às competências, nos esclarece Perrenoud, 2000; 65:
Toda competência individual constrói-se, no sentido de que não se pode transmiti-la, de que só pode ser treinado, nascer da experiência e da reflexão sobre a experiência, mesmo quando existem modelos teóricos, instrumentos e saberes procedimentais.
Neste sentido, propomos ao público alvo formas, científicas, dentre elas: aprender fazer fazendo, observando, comparando, investigando, analisando realizando oficinas e experiências no laboratório de Química.
Na proposta citada, todos os conhecimentos trabalhados pressupõem a mobilização dos conteúdos, seja pela problematização dos conteúdos, ou pelas situações de aprendizagem oferecidas.
De acordo com as diretrizes Curriculares Nacionais-CNE de 1998, o tratamento contextualizado do conhecimento é o recurso que a escola tem para que o aluno possa sair dessa condição de espectador passivo, isto é, ele precisa compreender conceitos, relacioná-los e aplicá-los no seu cotidiano. Podemos nos respaldar ainda no que afirmam Beltran e Ciscato (1991:15). Para eles “a Química esta relacionada às necessidades básicas dos seres humanos, alimentação, vestuário, saúde, transporte etc.”. È notável mediante essa afirmativa que a Química esta presente em tudo, daí a importância da escola instigar o educando para que ele construa um saber significativo.
Dessa forma, de acordo com. (PCNEM, 1999)
O aprendizado de Química no ensino médio” [...] deve possibilitar ao aluno a compreensão tanto dos processos químicos em si quanto da construção de um conhecimento cientifico em estreita relação com as aplicações tecnológicas e suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas
Nesta perspectiva, apresentamos esta proposta, visando articular teoria e prática, tendo como ponto de partida o conhecimento prévio, a curiosidade e o espírito científico do educando.

Orçamento
· Material
Didático

3.000,00
· Digitação
Impressão e xerox

2.500,00
· Vidrarias e
Reagentes químicos e equipamentos: estufa, destilador e Ph agômetro

9.000,00
· Transporte

1.727,00
· Acervo bibliográficos: periódicos, livros de químicas manuais teóricos e práticos.
6.000,00






CRONOGRAMA
Período
Ações
Responsáveis
11 e 12 de Fevereiro de 2008
Divulgação de Bolsas de Iniciação Científica Júnior – I.C no Centro de Ensino Graça Aranha.
Professora
Francisca Feitosa Oliveira
13 a 16 de Fevereiro de 2008
Seleção dos alunos; Esclarecimento sobre o edital; Apresentação do proposta do orientador e elaboração dos projetos e do plano de trabalho.
Professoras: Francisca Feitosa Oliveira, Cleide Magalhães, coordenação, direção e alunos.
17 a 20 de Fevereiro de 2008
Inscrição on-line e envio da documentação complementar via correio.
Professor e Alunos
21 de Fevereiro a 21 de Março de 2008
Levantamento bibliográfico
Professor e alunos
Abril e Maio de 2008
Elaboração de apostilas; Pesquisa de campo; Pesquisa bibliográfica.
Professor e Alunos
Junho de 2008 a Janeiro de 2009
Oficinas no laboratório de Química; Aulas práticas; Confecções de kits alternativos; Realização de amostras nas escolas públicas; Apresentação em congressos e seminários.
Professor e Alunos
Fevereiro a Março de 2009
Publicações e socializações de conhecimentos
Professor e Alunos
REFERÊNCIAS
BELTRAN, Nelson Orlando, CISCATO, Carlos Alberto Maltoso. Química-coleção Magistério 2°. Série formação geral. São Paulo: Cortez; 1991.

BRASIL, Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Área Ciência da Natureza Mat e tecnologia. Vol.2. Brasília/ MEC/SENTEC; 2006.

CHIANCA, Leonardo(e.). Manual do professor Química.
Projeto Escola e Cidadania. São Paulo. Editora do Brasil; 2000.

NARCISO JUNIOR, Jorge L. JORDÃO, Marcelo P. Projeto Escola e Cidadania para o Ensino Médio. Livro do Educador. 2 ed. São Paulo. Editora do Brasil; 2000.

PERRENOUD, Fhilippe. Dez Novas Competências para Ensinar. S/d. Porto alegre: Artes Médicas Sul; 2000.

PERUZZO, Francisco Miragaia. CANTO Eduardo Leite do.Química na abordagem do Cotidiano Vol. Química geral e Inorgânica. 3 ed. São Paulo Moderna, 2003.

Encontro Fraterno

Galeria de Fotos

PESQUISAS E PUBLICAÇÕES

Participação de Lideranças em agronegocios no crescimento econômico de Balsas - MA no período de 1980 a 2005












































[1]Teresinha Covas Lisboa*
Francisca Feitosa Oliveira**

Resumo

Este artigo desenvolve uma investigação sobre a participação de lideranças em agronegocios, no crescimento econômico no contexto histórico de Balsas –MA, bem como identifica os estilos dessas lideranças. Inclui o desenvolvimento econômico do estado do Maranhão enfatizando as fases do processo da agricultura de subsistência à mecanizada, o fluxo migratório, o potencial do cerrado maranhense e a agroexportação, que conforme é identificado ao longo do desenvolvimento do estudo, o fluxo migratório e a evolução da soja vêm contribuindo no crescimento econômico, isto é, abrindo novos caminhos para outros investimentos e assim atraindo investidores de outras regiões. Identifica também os estilos de lideranças em agronegocios no município ora citado entre eles: visionários, empreendedores e democráticos. Revela ainda, algumas dificuldades como a falta de mão – de – obra qualificada fazendo-se necessário trazer especialistas de outras regiões na área de agronegócio. Registra-se quanto aos projetos desenvolvidos pela Casa de Agricultura Familiar, pelo sindicato dos Trabalhadores Rurais e Associação dos Camponeses – ACA a existência dos modelos alternativos de desenvolvimento sustentável tais como: hortas comunitárias, criação de animais, produção de farinha e rapadura.

Empresas de grande porte, como agrosserra, empreendimento notável na região, vêm desenvolvendo projetos, usando interação com pequenos agricultores disponibilizando técnicos e especialistas na área, diversificando a agricultura com a produção de uva, café, abacaxi, girassol etc. É bom notar que Balsas é um pólo de agronegocios, e dos tipos de agricultura: de subsistência e a mecanizada dão suporte ao crescimento econômico da região.

Para fundamentar as principais considerações, são apresentados e comentados alguns dos resultados de uma pesquisa feita, encaminhada a 495 pessoas envolvidas direta ou indiretamente no mesmo ramo do agronegocio.

Palavras-chave: Liderança,agronegocio, Empreendedorismo, crescimento econômico.





Abstract


This article develops an inquiry on the participation of leaderships in agronegocios, in the economic growth in the historical context of Rafts -, as well as it identifies the styles to ME of these leaderships. It includes the economic development of the state of the Maranhão emphasizing the phases of the process of the agriculture of subsistence to the mechanized one, the migratory flow, the potential of the maranhense open pasture and the agroexportação, that as are identified throughout the development of the study, the migratory flow and the evolution of the soy come contributing in the economic growth, that is, opening new ways for other attracting thus investing investments and of other regions. It also identifies the styles of leaderships in agronegocios in the cited city however between them: democratic visionaries, entrepreneurs and. He still discloses, some difficulties as the lack of qualified man power becoming necessary to bring specialists of other regions in the agronegócio area. He registers yourself how much to the projects developed for the House of Familiar Agriculture, the union of the Agricultural Workers and Association of Camponeses - ACA the existence of the alternative models of sustainable development such as: hortas communitarian, creation of animals, flour production and rapadura.

Companies of great transport, as agrosserra, enterprise notable in the region, come developing projects, using interaction with small agriculturists disponibilizando technician and specialists in the area, diversifying agriculture with the grape production, coffee, pineapple, sunflower etc. Are good for noticing that Rafts are a polar region of agronegocios, and the types of agriculture: of subsistence and the mechanized one gives support to the economic growth of the region.

To base the main considerações, they are presented and commented some of the results of a made research, directed the 495 involved people direct or indirectly in the same branch of the agronegocio.

Word-key: Leadership, agronegocio, Empreendedorismo, economic growth.








Introdução

Os ensinamentos obtidos durante o Programa de Liderança, Sustentaram – nos o interesse em pesquisar sobre a participação de Liderança em agronegocios no crescimento econômico de Balsas – MA no período de 1980 à 2005.

Esta pesquisa buscou conhecer o agronegócio, identificar as fases da agricultura, os tipos de liderança que se destacam nas associações, nos sindicatos dos trabalhos rurais, na Casa de Agricultura Familiar, e nas empresas no ramo do agronegócio. Neste contexto, o presente estudo, visou investigar e registrar as perspectivas de lideranças em agronegócios no que se refere ao crescimento econômico da região.

Com este trabalho, pretendemos contribuir com a sociedade apresentando informações por meio dos dados coletados, com a finalidade de sensibilizar as lideranças da religião sobre a importância de investimentos na mão-de-obra local, proporcionando assim o fortalecimento do desenvolvimento sustentável.

1 - METODOLOGIA DA PESQUISA

A pesquisa em pauta, quanto aos fins foi descritiva, pois esta expõe as características do fenômeno do agronegocio estabelecendo correlações entre a participação dessas lideranças no crescimento econômico de Balsa – MA. Foi desenvolvido ainda, pesquisas: Bibliográfica, documental e de campo. As técnicas que utilizamos para a pesquisa de campo foram: questionário e entrevistas. O questionário consistiu-se em 10 questões e foi entregue pela pesquisadora aos destinatários e outros encaminhados por terceiros, para as empresas e pessoas selecionadas, para a investigação das proposições deste trabalho. As entrevistas foram conduzidas pela pesquisadora, de acordo com o roteiro que se segue:

Roteiro para entrevista semi-estruturada (Segundo Likert) aplicado aos líderes em agronegocios, liderados, acadêmicos, moradores e pioneiros do município de Balsas-MA.

Ø O agronegócio, ou seja, a expansão da soja para região na sua opinião é bom?
Ø O que o faz pensar dessa maneira?
Ø Em qual sentido? Até que ponto?
Ø Existem lideranças no agronegócios? Qual(ais) foi(ram) o(s) primeiro(s) investidor(es) na região: ele(s) vem contribuindo para o desenvolvimento local? De que maneira?
Ø Os projetos desenvolvidos pela Casa da Agricultura vem atendendo as necessidades do homem do campo nas associações?
Ø O crescimento na área agrícola pode ser considerado como uma locomotiva que puxa a economia de Balsas?
Ø Em relação aos pioneiros investidores como você caracteriza-os quanto ao estilo de liderança nesta escala: visionários, democráticos, empreendedores e autocráticos?
Ø Você concorda que a cidade de Balsas, sempre foi promissora no setor agrícola e comercial?
Ø A história registra que neste município teve os seguintes líderes: autocráticos-fazendeiros e coronéis no século XIX, carismáticos – destacando-se Antônio Ferreira Jacobina, empreendedores e visionários na década de 70, destacando-se Leonardus Philipens e os democráticos em 1991 fundadores da Associação dos camponeses.
Essas lideranças são importantes para o desenvolvimento do município?

O método adotado foi o fenomenológico, objetivando investigar, compreender e descrever o fenômeno da expansão da agroexportação no cerrado maranhense.

A pesquisa documental foi realizada com o apoio da Casa da Agricultura Familiar, Fundação de Apoio a Pesquisa do Corredor da Exportação Norte – FAPCEN, Associação dos Camponeses – ACA, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Sindicato dos Produtores Rurais, TV Rio Balsas e arquivos particulares de pioneiros do município. A coleta de dados constou de 47 entrevistas e 160 questionários.

1.1 - Tipos de Pesquisa

Como assinala Vergara (2003, p. 47), “a pesquisa descritiva expõe a característica de determinada população ou de determinado fenômeno”.

Nesse contexto, reafirmamos esta pesquisa, quanto aos fins, foi descritiva. O fenômeno em estudo foi a participação de lideranças em agronegócios no crescimento econômico de Balsas-MA no período de 1980 a 2005.

Quanto aos meios, a pesquisa foi bibliográfica, documental e de campo.

Pesquisa bibliográfica: em livros, revistas especializadas, monografias, dissertações com dados pertinentes ao assunto, além de serem feitas consultas em sites.

Pesquisa documental: nos arquivos da Casa da Agricultura Familiar, Fundação de Apoio à Pesquisa do Corredor de Exportação Norte – FAPCEN, Associação dos Camponeses – ACA, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Sindicato dos Produtores, TV Rio Balsas e arquivos particulares.

Pesquisa de campo com entrevistas informais, formais, semi-estruturadas e questionários com ocupantes dos cargos e funções indicados no (quadro 01).

Os questionários foram aplicados pela pesquisadora junto aos acadêmicos do curso Gestão de Pequenas e Médias Empresas, colaboradores de empresas no ramo do agronegócio: técnicos agrícolas, técnicos de contabilidade, associados da Casa da Agricultura Familiar e ACA. As entrevistas semi-estruturadas foram conduzidas pela pesquisadora por meio de um roteiro de 10 questões sobre a fase do crescimento da região, a expansão do cerrado e a ousadia dos investidores.

Extraímos, de nossa observação, informações que deram suporte para a interpretação e análise do nosso trabalho. O levantamento constou de 47 entrevistas e 160 questionários, perfazendo um total de 207 a amostra do universo pesquisado conforme (quadros 01 e 02).

Os dados foram também coletados por terceiros, por meio de documentário: “Minha Balsas que te amo” e “Balsas do Maranhão para o mundo” (NOGUEIRA. N.; MACHADO, 20003).

1.2 – Universo e Amostra

Participaram da entrevista, empresários, colaboradores de empresas: diretores executivos, engenheiros agrônomos, lideres de associações - ACA e Casa da agricultura Familiar, Sindicatos dos Produtores, dos Trabalhadores Rurais e moradores pioneiros.

O universo da pesquisa de campo constituiu-se de líderes de associações, sindicatos de produtores, sindicato de trabalhadores rurais, corpo gerencial das empresas no ramo do agronegócio, bem como, associados, moradores pioneiros e acadêmicos do curso de Gestão de Pequenas e Médias Empresas, perfazendo um total de 495 pessoas.

A amostra foi definida pelo critério de acessibilidade, sendo composta de acordo com os quadros 01 e 02 que se seguem:


Quadro 01: Entrevistas

Universo
Amostra
Empresários
13
09
Colaboradores das empresas


Diretores executivos
25
07
Engenheiros agrônomos
23
03
Líderes de associações


ACA e Casa da Agricultura Familiar
11
11
Sindicatos


Sindicato dos produtores
2
2
Sindicato dos trabalhadores rurais
2
2
Moradores e pioneiros
13
13
Total
89
47
Fonte: pesquisa realizada por Francisca Feitosa Oliveira no período de 18-09-2003 a 17-11-2004


Quadro 02: Questionários
Acadêmicos
Universo
Amostra
Gestão de Pequenas e Médias Empresas
87
47
Colaboradores das empresas no ramo do agronegócio


Técnicos agrícolas
17
13
Técnicos de contabilidade
27
17
Famílias Associadas


Casa da Agricultura Familiar e Associação dos Camponeses
175
83
Total
353
160
Fonte: pesquisa realizada por Francisca Feitosa Oliveira no período de 18-09-2003 a 17-11-2004

A amostra foi constituída de três maneiras conjugadas:

Indicação do grupo de foco e dos próprios entrevistados sobre as lideranças que deveriam ser ouvidas na pesquisa.

Seleção das lideranças de áreas-chave relacionadas ao tema da pesquisa, tais como: planejamento estratégico, planejamento técnico (engenheiros, agrônomos e técnicos agrícolas), gestão de clima organizacional (líderes, liderados de associações e diretores executivos), bem como moradores pioneiros e acadêmicos do curso Gestão de pequenas e Médias Empresas.

1.3 – Seleção dos Sujeitos

Os sujeitos da pesquisa foram os empresários, colaboradores das empresas (diretores executivos, engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas e técnicos de contabilidade), agricultores pertencentes às associações da Casa da Agricultura Familiar, líderes de associações, do Sindicato dos Produtores, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, acadêmicos e moradores pioneiros que residem na cidade de Balsas há mais de 22 anos.

Esse tempo é relevante porque a cidade de Balsas teve como base econômica a pecuária e a agricultura de subsistência. Atualmente, com a agricultura mecanizada, vem-se expandindo outros investimentos. Os sujeitos da pesquisa possuem vínculo com o ramo da agricultura e conhecem as fases do processo do crescimento econômico no contexto histórico do município de Balsas, tendo sido, por esta razão, selecionados.

Foram encaminhados 353 desse total, apenas 160 responderam e desses a maioria declaram reconhecer a participação das lideranças em agronegócios no crescimento econômico, o fluxo migratório e a agroesportacao, como podemos verificar na analise dos resultados.

1.4 – Limitações do Método

A metodologia escolhida apresenta as seguintes dificuldades e limitações quanto à coleta e ao tratamento dos dados:

· O método limitou-se pela seleção dos autores para as entrevistas, tendo em vista a impossibilidade de serem entrevistadas todas as lideranças envolvidas com o assunto.
· Outro fator limitante está relacionado à localização das associações e empresas, assim dificultando o acesso e, conseqüentemente, as informações a respeito do assunto.

1.5 – Análise dos Resultados da Pesquisa
1.5.1 – Descrição do Questionário Fechado Aplicado aos Sujeitos Selecionados na Pesquisa de Campo

O estudo foi direcionado às organizações de lideranças de agronegócios do município de Balsas-MA conforme a análise de questionário aplicado aos sujeitos selecionados.

A síntese das respostas das questões do questionário fechado aplicado forneceu insumos para a discussão final dos pressupostos apresentada a seguir. As mesmas questões foram submetidas a acadêmicos do curso de Gestão de Pequenas e Médias Empresas, colaboradores das empresas no ramo do agronegócio, incluindo técnicos agrícolas e da contabilidade e associações. Assim, o pequeno agricultor pôde opinar nas razões da agricultura de subsistência, os colaboradores na razão da agricultura mecanizada e os acadêmicos no que se refere ao agronegócio e ao desenvolvimento econômico de Balsas-MA.

É bom ressaltar que todos puderam opinar sobre os estilos de lideranças correlacionados ao agronegócio, como podemos observar na analise descritiva que se segue.

Atualmente, quantos empresários do agronegócio continuam investindo na região?

Esta questão apresentou um resultado bem definido, ou seja, a maioria da representatividade exposta na sessão amostra (quadro 2) afirmaram que 30% continuam investindo na região. Esta tendência é muito representativa no contexto econômico do município de Balsas, tendo em vista o apoio cientifico da FAPCEN e EMBRAPA.

Como você considera a expansão da soja em relação ao crescimento econômico local?

Esta questão apresentou respostas diferenciadas: na opinião dos sujeitos selecionados das grandes e médias empresas é extremamente importante; para pequenos agricultores, é pouco importante. Já na opinião dos acadêmicos, a maioria a considera, também, de extrema importância. Em síntese, sob a ótica da economia, o agronegócio alavanca outros empreendimentos na região.

Como você denomina os líderes (produtores e empresários) do agronegócio?

O resultado apresentado nesta questão foi bem definido: a maioria, cerca de 75%, aponta que o estilo de liderança é a empreendedora e visionária.

Qual o percentual que você atribui no que diz respeito à geração de emprego da mão-de-obra local?

Esta questão apresentou opiniões diferenciadas; 70% concordam com o valor correspondente a 50% e os demais com 30%. Isso significa que a falta de mão-de-obra qualificada, ou seja, especializada na agricultura mecanizada, incluindo engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas, é profissionais que são trazidos de outros estados.

Sabe-se que Balsas é reconhecida como um pólo do agronegócio. Até que ponto esse crescimento econômico tem contribuído para o desenvolvimento local?

As opiniões referentes a este questionamento também foram diferenciadas. Para os colaboradores e acadêmicos têm contribuído muito; já na opinião dos lideres de associações e associados, concordam, em parte.
Os projetos desenvolvidos pela Associação dos Camponeses e Casa da Agricultura vêm contribuindo no desenvolvimento local?

Esta questão apresentou resultado bem definido: 87% afirmam que em parte. Assim, os questionários revelam que tanto a agricultura de subsistência como a mecanizada vêm contribuindo para o crescimento econômico local.

Como você nomeia os líderes das associações da Casa da Agricultura e do Sindicato dos Trabalhadores locais?

Para esta questão foram apresentadas opiniões diferentes. 80% nomeiam os líderes como democráticos e 20% como líderes autocráticos.

As questões 08, 09 e 10, referentes ao fluxo migratório e investimentos na região apresentaram resultados bem definidos. 95% consideraram extremamente importante o fluxo migratório, bem como o investimento dos mesmos no ramo do agronegócio e outros empreendimentos. Isso significa que a base econômica de Balsas é o agronegócio.

É bom frisar que para os sujeitos selecionados para esta técnica (questionário) não existe o agronegócio e sim a agricultura como mola que alavanca o crescimento econômico de Balsas-MA, enquanto que, na concepção do autor deste trabalho, é um pólo de agronegócio em que a agricultura de subsistência e a mecanizada são alavancas para outras culturas como: a fruticultura, a suinocultura, etc.

A rotação de cultura atualmente existente na região iniciou-se com o plantio de soja, considerada pelos sujeitos da pesquisa e pelo pesquisador como carro- chefe do crescimento econômico do município.
1.5.2 – Descrição da Entrevista: Questões Sobre a Expansão do Agronegocio e o Desenvolvimento de Balsas-MA.

Para Trivinõs (1987) a entrevista semi-estruturada é um dos principais meios que o pesquisador poderá utilizar para efetuar a coleta de dados. Neste contexto, a coleta de dados foi também através da entrevista semi-estruturada.

As etapas da entrevista aqui descritas foram desenvolvidas em processo contínuo. Como assinala o autor:

Todas estas etapas da entrevista se desenvolvem em processo de retro alimentação. Isto quer dizer, por exemplo, que aqueles pontos escuros, que não têm sido possíveis completar, ou que aparecem como conflitos ou divergentes, nas entrevistas individuais e dos grupos, podem constituir-se em bases para alcançar as questões iniciais da entrevista que reúne todos os setores. (TRIVINÕS, 1987, p. 146).

Em nossa pesquisa com representantes de diferentes grupos, nos deparamos com situações semelhantes às mencionadas pelo autor e fizemos uma análise das respostas obtidas e reestruturamos as questões que nortearam a segunda etapa da nossa pesquisa de campo.

Na primeira etapa fizemos anotações diretivas, palestras para a comunidade da Associação Santa Luzia, conforme as Figuras 17 e 18.

Figura 01: Palestra sobre Liderança com a
comunidade da Associação Santa Luzia Balsas-MA
Fonte: PESQUISA DE CAMPO, 2003 e 2004.

Figura 02: Confraternização com líderes e liderados da Associação Santa Luzia Balsas-MA
Fonte: (PESQUISA DE CAMPO, 2003 e 2004)

Esta oportunidade nos proporcionou interação com a comunidade e assim observamos as perspectivas dos associados liderados, líderes e representante da Casa da Agricultura Familiar do município de Balsas.

Figura 03: Visita à casa da Agricultura Familiar (Pesquisadora e Agrônomo Inácio Rabelo de Freitas)
Fonte: PESQUISA DE CAMPO, 2003 e 2004.

Figura 04: Líder da Associação Santa Luzia e pesquisadora em visita às hortas comunitárias
Fonte: PESQUISA DE CAMPO, 2003 e 2004.
Figura 05: Visita à residência do líder político da região (Sr. Paulo Fonseca)
Fonte: (PESQUISA DE CAMPO, 2003 e 2004).

A seguir, uma síntese das respostas dadas pelos entrevistados.

Ø O crescimento na área agrícola pode ser considerada como uma locomotiva que puxa a economia de Balsas-MA?
· Para os empresários e colaboradores: o pólo do agronegócio é responsável pela geração de empregos e principalmente nos setores de construção civil, comércio, agricultura, oficinas mecânicas e rede hoteleira.
· Lideranças das associações e sindicatos: até certo ponto.
· Moradores pioneiros: consideram extremamente importante.

Ø Como as lideranças em agronegócios poderiam contribuir para o desenvolvimento da economia local?
· Para os empresários e colaboradores: como já estamos fazendo, gerando empregos; atualmente 50% da mão-de-obra é local e a maioria tem a escolaridade de nível médio; 50% trazemos de fora, no que se refere à a mão-de-obra especializada.
· Lideranças das associações e sindicatos: através do comprometimento com a área social e educacional.
· Moradores pioneiros: executando projetos sociais voltados à população de baixa renda; valorizando mais a mão-de-obra genuinamente maranhense.

Ø Na escala de importância como você considera o fluxo migratório de investidores de outras regiões no desenvolvimento local?
· Para os empresários e colaboradores: é fundamental para o crescimento da cadeia produtiva; houve investimento em vários setores, com o ciclo da soja, investiu-se na tecnologia, em pesquisas e qualificação de mão-de-obra local.
· Lideranças das associações, sindicatos e moradores pioneiros: um pouco importante, vem gerando empregos temporários, o comércio tem crescido.

2 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

Do estudo desenvolvido, verificamos que o município de Balsas-MA, sempre foi um pólo promissor, outras potencialidades tais como:

O principal objetivo deste trabalho foi analisar a participação de lideranças em agronegócios no desenvolvimento econômico e social do município de Balsas – MA, sobre o referencial teórico - Liderança: teorias, estilos, Comportamento Organizacional e Competências, propostos pelo Programa Liderança da Universidade de Santo Amaro-UNISA e fases do processo da agricultura de subsistência à mecanizada (Agronegócio). Dentre este objetivo geral, o problema principal foi identificar os estilos dessas lideranças, mediante o crescimento econômico e o fenômeno da agroexportação da soja.

Para se entender porque ocorre este fenômeno, foi necessário, além do suporte teórico, fazer visitas a várias instituições: empresas, fazendas e residências para verificar o potencial agrícola do cerrado maranhense, o fluxo migratório de investidores para a cidade de Balsas considerada como pólo do agronegócio e a relação entre o pequeno e grande produtor.

Para analisar o fenômeno “lideranças em agronegócio” foram realizadas entrevistas, aplicações de questionários pela pesquisadora e leitura de documentários em fitas de vídeo visando verificar os pressupostos iniciais, isto é, se o município de Balsas foi sempre um pólo de agronegócio, se existem modelos alternativos, ou seja, projetos propocionando aos agricultores e camponeses, geração de renda. As entrevistas confirmaram que o município de Balsas, sempre foi um pólo promissor, apresentando solos férteis e potencial agrícola assim atraindo investidores de outras regiões, apresentando ainda outros fatores que evidenciamos suas potencialidades, dentre as quais verificamos:

Localização estratégica próxima a mercados externos (EUA, Europa e Ásia);

Disponibilidade de tecnologia customizada de produção de grãos no cerrado;

Interação com os produtores de grãos da EMBRAPA com os produtores da FAPCEN.

Surge, ainda, os modelos alternativos de agronegócio ou seja, os projetos desenvolvidos pela Casa Da Agricultura Familiar , ACA e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Fazendo uma análise do crescimento econômico no município de Balsas constatamos que é um pólo de agronegócio onde existem duas formas de agricultura a de subsistência, e a mecanizada.

Um ponto que nos chamou atenção foi o fato das lideranças em agronegócio: democrática, visionária e empreendedora demonstrarem interesse em interagir no sentido de se fortalecerem e apoiarem o pequeno produtor. Alguns empresários demonstram interesse em qualificar a mão-de-obra local e já existe projeto em andamento neste sentido.

Sob nosso ponto de vista, consideramos viável e de suma importância para o desenvolvimento da região. Até onde se pode concluir, atualmente são mais de 200 empresários na região, muitas fazendas numa distância de aproximadamente 150 km da cidade de Balsas.

2.1 – Propostas e sugestões para novos estudos

Estudar com este mesmo referencial as perspectivas das organizações no desenvolvimento econômico do município. Incentivar a implementação de indústrias, criar centrais de apoio à comercialização regional, fortalecer a agricultura familiar através do incentivo à simplificação da burocracia na liberação de recursos; fazer um mapeamento das entidades/instituições que estiverem dispostas a fazer parte de uma rede de cooperação. Assim, apoiando a instalação de uma equipe de técnica específica e na área de RH, visando acompanhamento dos trabalhadores rurais e camponeses, ou seja, implementar parcerias que viabilizem a integração de técnicos das empresas de grande porte com os pequenos produtores e agricultores, bem como a criação de escolas agrotécnicas e cursos superiores, buscando qualificar a mão-de-obra local.

Em síntese, procuramos, neste trabalho, descrever o fenômeno agronegócio na Princesa dos Cerrados, destacando as lideranças e sua participação no desenvolvimento econômico num contexto histórico. Conforme visto, há outros pontos que merecem ser estudados no agronegócio. É um sistema amplo, rico em estudos técnicos nos centros de pesquisa com um enorme potencial para os estudos econômicos/administrativos, contemplando os negócios envolvidos no sistema e o referencial visto pode muito bem ser aplicado ou melhor desenvolvido.

Esperamos que as lideranças identificadas em nossa pesquisa continuem contribuindo com o novo cenário no crescimento econômico, assim fazendo a história da economia agrícola do cerrado maranhense. Esta pesquisa poderá dar subsídios para outras pesquisas no que se refere a base econômica da região bem como o processo da fase de transição.

























Referências


NGUEIRA. N.; MACHADO, A. Minha Balsas que te amo e Balsas do Maranhão para o Mundo. Balsas-MA: TV RIO BALSAS, 2003. 1 videocassete

TRIVIÑOS, A.N.S. Introdução à pesquisa em ciências sociais. A pesquisa qualitativo

VERGARA, S.C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2003.em educação. São Paulo: Atlas, 1987

[1] * Dra em Administração MacKenzie – SP área: Educação tcl@tcl.com.br
** Mestre em Administração e Liderança – UNISA – SP área Educação fran_mba@yahoo.com.br

Sou educadora há 22 anos, consultora e instrutora do SEBRAE e SENAC e diretora executiva da RH Consult.MInistro palestras na área de RH, para empresas e instituições.

Atualmente, apresento a série: Sabedoria e Negócios no Programa do Estudante - Rede Anajás Imperatriz Maranhão.

Sou seguidora da filosofia espírita, participo de atividades voluntárias.

EDUCAÇÃO

Entedemos a educação como sendo formadora da moral e da inteligência do homem, ou seja, o elemento que desenvolve toda potencialidade existente no ser humano, por isso que compreender a educação é saber direcionar o homem no mundo.

"EDUCAR É TRANSFORMAR

EDUCAR É POTENCIALIZAR

EDUCAR É TRABALHAR TANTO A INTELIGÊNCIA QUANTO A MORAL, PARA QUE O HOMEM SAIBA, ATRAVÉS DA MORAL O QUE FAZER DA INTELIGÊNCIA"

Marcus Alberto De Mario