Projetos

ESTADO DO MARANHÃO
UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE IMPERATRIZ - UREI
CENTRO DE ENSINO GRAÇA ARANHA










PROJETO
APRENDER A FAZER FAZENDO: DA TEORIA À PRÁTICA, ALTERNATIVAS PARA COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DA LINGUAGEM QUÍMICA










Imperatriz
2008
CENTRO DE ENSINO GRAÇA ARANHA/ COORDENAÇÃO DE LABORATÓRIO DE QUÍMICA





PROJETO - Aprender a Fazer Fazendo: da teoria à prática, alternativas para compreensão e interpretação da linguagem química. PERÍODO: de Fevereiro de 2008 à Março de 2009.










FRANCISCA FEITOSA OLIVEIRA
ORIENTADORA




PALAVRAS-CHAVE:
CONTEXTUALIZAÇÃO, TEORIA E PRÁTICAS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES, APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA.





PROBLEMA

A maioria dos educandos apresenta dificuldades para compreender a linguagem das Ciências Física Biológicas, principalmente química. Sob a ótica dos mesmos, a química devido a sua abstração é considerada um bicho-papão, comprometendo assim o processo ensino aprendizagem.

JUSTIFICATIVA

A Base Curricular Nacional propõe a organização do conhecimento em três áreas: Linguagem, Códigos e suas Tecnologias; Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias; Ciências humanas e suas tecnologias, ou seja, um currículo voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades, bem como princípios e valores, tais como: “Aprender a Aprender; Aprender a Fazer; Aprender a Conviver; Aprender a ser”. Vale ressaltar, a importância desses princípios, no que se refere ao processo ensino aprendizagem, especificamente à química, que é uma ciência experimental.
Neste contexto, buscamos alternativas, situações que permitam a participação e a interação dos alunos com os colegas, professores e conteúdos, para amenizar as dificuldades apresentadas quanto ao entendimento da simbologia, da linguagem e das transformações químicas. Pretendemos relacionar o conhecimento adquirido e o sistematizado e, despertar curiosidade, interesse pela pesquisa, leitura, interpretação, capacidade para resolver problemas, formar opiniões, selecionar e analisar dados, por meio do método científico.

OBJETIVOS

Geral
Desenvolver a criatividade e o espírito científico, a curiosidade, o interesse pelos estudos e pesquisas científicas.

Específicos
· Sensibilizar os educandos para o exercício da cidadania por meio do conhecimento e desenvolvimento de competências que permitam buscar e lidar com informações sobre fatos, discutir em diferentes contextos e apresentar resultados;
· Apresentar situações de aprendizagem que possibilitem ao aluno pensar o seu cotidiano, a partir de diferentes pontos de vista através da observação e comparação da teoria com a prática;
· Identificar variáveis relevantes, selecionar os procedimentos necessários para a produção, análise e interpretação de resultados dos processos e experimentos científicos.
· Compreender conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas e aplicá-los à situações diversas no contexto das ciências.


METODOLOGIA

As atividades serão desenvolvidas de acordo com as etapas:
· Divulgação sobre o programa de Bolsas de Iniciação Cientifica Júnior-I.C no Centro de Ensino Graça Aranha;
· Seleção dos alunos interessados;
· Esclarecimento do Edital;
· Apresentação da proposta do orientador, elaboração do projeto com apoio da coordenação pedagógica;
· Elaboração do plano de trabalho;
· Levantamento bibliográfico, Internet, biblioteca, jornais, livros, revistas e DVD’s para pesquisa, elaboração de instrumentos para estudos e pesquisas de campo (questionários e entrevistas).
· Pesquisa de campo;
· Confecção de Kits Alternativos e apostilados;
· Organização do laboratório de Química (Oficinas); Normas de segurança, vidrarias e manuseio de reagentes químicos.
· Monitoria e aulas práticas;
· Registros dos dados coletados e mostras científicas nas escolas públicas;
· Apresentação em congressos e seminários;
· Publicações-Socialização de conhecimento;
· Local: Centro de Ensino Graça Aranha-Imperatriz-MA
· Público-alvo: Alunos e professores do Ensino Fundamental Maior (Rede Municipal Escola Tocantins), Escolas da Rede Estadual de Imperatriz;
· Resultados esperados
ü Aprendizagem significativa gerando mais interesse, participação e a contextualização da química com o cotidiano;
ü Relação interativa professor/aluno/comunidade científica: Aprendizagem colaborativa
ü Apropriar-se dos conhecimentos e aplicá-los para explicar o funcionamento do mundo natural; planejar, executar e avaliar ações de intervenção na realidade atual, ou seja, entender os impactos associados às ciências e a natureza;

FUNDAMENTAÇÃO

Considerando que atualmente, o cidadão tem necessidade de compreender conceitos e desenvolver a capacidade de tomar decisões, faz-se necessário proporcionar aos educando situações de aprendizagem que permitam ao mesmo pensar o seu cotidiano a partir de diferentes pontos de vista, por meio de atividades em grupo, utilizando metodologias para a prática de observação da comparação, interpretação de resultados de processos ou experimentos científicos.
O projeto Aprender a Fazer Fazendo: da teoria à prática; alternativas para compreensão e interpretação da linguagem química, apresenta dessa forma, meios para se atingir fins. Temos como ponto de partida, desmistificar a idéia que a química é um bicho-de-sete cabeças, ao demonstrar para o aluno que a química está presente no seu cotidiano para depois direcioná-la ao conhecimento sistemático do universo cientifico.
Fundamentamos esta proposta na Lei de Diretrizes e Bases 93 94 / 96; na resolução número 3 / 98 no parecer número 15 / 98 da CNB / CNE; e nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ressaltamos a seguir alguns pontos relevantes referentes aos documentos ora citados, utilizamos ainda, o Manual do Professor de Química, do Projeto Escola e Cidadania como subsídios para elaboração da proposta.
LDB 9.394 / 96 - Proposta
Art. 22 - Suscitar no educando a capacidade de relacionar o conhecimento adquirido fora da escola e o sistematizado dentro dela, visamos desenvolver o aprender a pensar e colocar-se como protagonista no mundo cientifico.
Resolução n° 3/98 - Mobilizar a criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade, por
Art. 3°. I - A Ética por meio da apresentação de situações desafiadoras e
da sensibilidade.
No que diz respeito, às competências, nos esclarece Perrenoud, 2000; 65:
Toda competência individual constrói-se, no sentido de que não se pode transmiti-la, de que só pode ser treinado, nascer da experiência e da reflexão sobre a experiência, mesmo quando existem modelos teóricos, instrumentos e saberes procedimentais.
Neste sentido, propomos ao público alvo formas, científicas, dentre elas: aprender fazer fazendo, observando, comparando, investigando, analisando realizando oficinas e experiências no laboratório de Química.
Na proposta citada, todos os conhecimentos trabalhados pressupõem a mobilização dos conteúdos, seja pela problematização dos conteúdos, ou pelas situações de aprendizagem oferecidas.
De acordo com as diretrizes Curriculares Nacionais-CNE de 1998, o tratamento contextualizado do conhecimento é o recurso que a escola tem para que o aluno possa sair dessa condição de espectador passivo, isto é, ele precisa compreender conceitos, relacioná-los e aplicá-los no seu cotidiano. Podemos nos respaldar ainda no que afirmam Beltran e Ciscato (1991:15). Para eles “a Química esta relacionada às necessidades básicas dos seres humanos, alimentação, vestuário, saúde, transporte etc.”. È notável mediante essa afirmativa que a Química esta presente em tudo, daí a importância da escola instigar o educando para que ele construa um saber significativo.
Dessa forma, de acordo com. (PCNEM, 1999)
O aprendizado de Química no ensino médio” [...] deve possibilitar ao aluno a compreensão tanto dos processos químicos em si quanto da construção de um conhecimento cientifico em estreita relação com as aplicações tecnológicas e suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas
Nesta perspectiva, apresentamos esta proposta, visando articular teoria e prática, tendo como ponto de partida o conhecimento prévio, a curiosidade e o espírito científico do educando.

Orçamento
· Material
Didático

3.000,00
· Digitação
Impressão e xerox

2.500,00
· Vidrarias e
Reagentes químicos e equipamentos: estufa, destilador e Ph agômetro

9.000,00
· Transporte

1.727,00
· Acervo bibliográficos: periódicos, livros de químicas manuais teóricos e práticos.
6.000,00






CRONOGRAMA
Período
Ações
Responsáveis
11 e 12 de Fevereiro de 2008
Divulgação de Bolsas de Iniciação Científica Júnior – I.C no Centro de Ensino Graça Aranha.
Professora
Francisca Feitosa Oliveira
13 a 16 de Fevereiro de 2008
Seleção dos alunos; Esclarecimento sobre o edital; Apresentação do proposta do orientador e elaboração dos projetos e do plano de trabalho.
Professoras: Francisca Feitosa Oliveira, Cleide Magalhães, coordenação, direção e alunos.
17 a 20 de Fevereiro de 2008
Inscrição on-line e envio da documentação complementar via correio.
Professor e Alunos
21 de Fevereiro a 21 de Março de 2008
Levantamento bibliográfico
Professor e alunos
Abril e Maio de 2008
Elaboração de apostilas; Pesquisa de campo; Pesquisa bibliográfica.
Professor e Alunos
Junho de 2008 a Janeiro de 2009
Oficinas no laboratório de Química; Aulas práticas; Confecções de kits alternativos; Realização de amostras nas escolas públicas; Apresentação em congressos e seminários.
Professor e Alunos
Fevereiro a Março de 2009
Publicações e socializações de conhecimentos
Professor e Alunos
REFERÊNCIAS
BELTRAN, Nelson Orlando, CISCATO, Carlos Alberto Maltoso. Química-coleção Magistério 2°. Série formação geral. São Paulo: Cortez; 1991.

BRASIL, Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Área Ciência da Natureza Mat e tecnologia. Vol.2. Brasília/ MEC/SENTEC; 2006.

CHIANCA, Leonardo(e.). Manual do professor Química.
Projeto Escola e Cidadania. São Paulo. Editora do Brasil; 2000.

NARCISO JUNIOR, Jorge L. JORDÃO, Marcelo P. Projeto Escola e Cidadania para o Ensino Médio. Livro do Educador. 2 ed. São Paulo. Editora do Brasil; 2000.

PERRENOUD, Fhilippe. Dez Novas Competências para Ensinar. S/d. Porto alegre: Artes Médicas Sul; 2000.

PERUZZO, Francisco Miragaia. CANTO Eduardo Leite do.Química na abordagem do Cotidiano Vol. Química geral e Inorgânica. 3 ed. São Paulo Moderna, 2003.